segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Novos casos de hanseníase caem 15% em um ano




O Ministério da Saúde divulgou nesta quinta-feira, 26 de janeiro, os novos números dos casos de hanseníase no país. Houve queda de 15% nos novos casos entre os anos de 2010 e 2011. A Pastoral da Criança, em parceria com a CNBB, Pastorais sociais e Ministério da Saúde, participa da campanha pela mobilização e conscientização sobre a hanseníase, com ações específicas de combate, identificação e tratamento da doença.


O Brasil mantém a queda na incidência da hanseníase no país. Entre 2010 e 2011, o coeficiente de detecção de casos novos caiu 15%. Entre menores de 15 anos, este percentual baixou 11%. Os dados preliminares mostram que, em 2011, houve 30.298 casos novos detectados, um coeficiente de 15,88 casos novos por 100 mil habitantes. Destes, 2.192 casos foram registrados em menores de 15 anos (4,77 por 100 mil habitantes). Em 2010, o coeficiente de detecção geral foi de 18,22 por 100 mil habitantes, correspondendo a 34.894 casos novos da doença no país, sendo 2.461 casos na população menor de 15 anos (5,36 por 100 mil habitantes).
Neste último domingo de janeiro, 29, é Dia Mundial de Luta Contra a Hanseníase. "Estas datas servem para refletirmos a situação da doença no Brasil. Entre 2010 e 2011, o coeficiente de detecção de casos novos caiu 15%. Queremos ampliar esse esforço para obter a eliminação da doença como problema de saúde pública no país", afirma o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa. Dados preliminares mostram que, em 2011, 23.660 pessoas estão em tratamento.
Jarbas Barbosa lembra a importância do trabalho dos agentes comunitários da Saúde, que vão até as escolas ensinar aos adolescentes a fazerem o autoexame. "Os profissionais fazem uma triagem. Onde há crianças ou adolescentes com hanseníase, certamente há adultos também, mas o medo de ser discriminado muitas vezes torna-se barreira para procurar ajuda", explica Jarbas Barbosa. O tempo entre o contágio e o aparecimento dos sintomas varia de dois a cinco anos.

Fonte: Blog da Saúde

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